A torcida organizada Império Alviverde negou que tenha tido qualquer participação no episódio em que torcedores do Coritiba intimidam uma menina e seu pai nas arquibancadas do Couto Pereira depois que ela pediu a camisa do jogador Lucas, do São Paulo.
Um dos torcedores que estavam próximos da menina e reclamavam de sua atitude usava a camisa da organizada. Mas o presidente da facção, Reimackler Graboski, disse que a torcida em nada tem a ver com o fato.
Um dos torcedores que estavam próximos da menina e reclamavam de sua atitude usava a camisa da organizada. Mas o presidente da facção, Reimackler Graboski, disse que a torcida em nada tem a ver com o fato.
Fã pede camisa de Lucas, do São Paulo, no Couto Pereira
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O presidente da Império Alviverde deu razão aos torcedores que questionaram o atitude da garota e culpou ela e seu pai pelo princípio de confusão nas arquibancadas.
“Pode colocar a culpa total no pai e na garotinha. Ela tem 13 anos e sabe o que acontece em estádio, quando se mexe com a postura e paixão de torcedor que tem inteligência. Se existe divisão de torcida, ela deveria estar do outro lado. Vai ali torcer para o time adversário? Isso aconteceria em qualquer lugar do mundo. O pai da menina é o verdadeiro culpado de pedir a camisa do time adversário da nossa torcida”, falou.
“Essa cena não tem o que se falar. A torcedora não deveria estar lá. A torcida do Coritiba não estava errada. A menina estava errada. A torcida é um barril de pólvora, e uma faísca sai uma explosão”, continuou.
O dirigente disse que o fato de Lucas ser um ídolo nacional e jogar na seleção brasileira não justifica o fato de se pedir a camisa do jogador em uma torcida contrária. Afirmou também que a garota é de fato são-paulina.
“E se bater nessa tecla de ser um ídolo, então tem que se pegar o exemplo do Neymar. Ele é ídolo [nacional] e fez dois gols na gente. Se ele joga a camisa dele na arquibancada, mandamos de volta no peito dele”, brincou. “Ela era torcedora do São Paulo e a culpa do pai poderia causar um ato de violência.
“Pode colocar a culpa total no pai e na garotinha. Ela tem 13 anos e sabe o que acontece em estádio, quando se mexe com a postura e paixão de torcedor que tem inteligência. Se existe divisão de torcida, ela deveria estar do outro lado. Vai ali torcer para o time adversário? Isso aconteceria em qualquer lugar do mundo. O pai da menina é o verdadeiro culpado de pedir a camisa do time adversário da nossa torcida”, falou.
“Essa cena não tem o que se falar. A torcedora não deveria estar lá. A torcida do Coritiba não estava errada. A menina estava errada. A torcida é um barril de pólvora, e uma faísca sai uma explosão”, continuou.
O dirigente disse que o fato de Lucas ser um ídolo nacional e jogar na seleção brasileira não justifica o fato de se pedir a camisa do jogador em uma torcida contrária. Afirmou também que a garota é de fato são-paulina.
“E se bater nessa tecla de ser um ídolo, então tem que se pegar o exemplo do Neymar. Ele é ídolo [nacional] e fez dois gols na gente. Se ele joga a camisa dele na arquibancada, mandamos de volta no peito dele”, brincou. “Ela era torcedora do São Paulo e a culpa do pai poderia causar um ato de violência.
A Império Alviverde teve alguns de seus integrantes envolvidos em um tumulto generalizado que ocorreu no estádio Couto Pereira no dia 6 de dezembro de 2009, logo após o Coritiba empatar com o Fluminense e ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Lucas defende a garota
Um grupo de torcedores do Coritiba partiu para cima da menina e do seu pai. Os dois foram xingados e ameaçados. Ao ver a cena, Lucas ficou preocupado com o que poderia acontecer.
Na sua conta do Twitter, Lucas classificou a cena como lamentável. “Temos que tornar nosso país digno de receber uma Copa do Mundo e demonstrar que somos civilizados e grandes para o mundo mudar o conceito sobre nós”, escreveu o são-paulino.
“Fiquei triste e chateado. O futebol é de paz. Que bom que terminou tudo bem, que eles foram retirados sem serem agredidos”, afirmou o atacante em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba.
A criança e seu pai foram retirados da arquibancada e conseguiram se encontrar com o jogador são-paulino na entrada do vestiário.
“Fiz questão de falar com ela, dar a camisa e tirar fotos. Eu fui ingênuo, joguei a camisa porque ela pediu, mas não sabia que os outros torcedores poderiam se irritar com aquilo”, disse o jogador.