Empresário que processa Valdivia pede desculpas por chamar meia de vagabundo
Eu, Jorge Moreira Machado venho, por meio desta, fazer a seguinte declaração:
1) Em 27 de julho do ano corrente fiz algumas declarações a respeito do Sr. Jorge Luis VALDIVIA Toro. Essas declarações foram feitas em razão de um contrato feito entre ele e a empresa que sou sócio, concernentes a uma comissão devida a minha empresa e que por ele não foi paga, razão pela qual tive de recorrer à Guarida do Poder Judiciário, para que o contrato fosse cumprido.
2) Infelizmente, no calor das minhas declarações, face a minha indignação com o fato ocorrido, acabei me exacerbando no peso e teor das minhas palavras.
3) Destarte, venho me retratar com o Sr. VALDIVIA e lhe pedir desculpas, por ter usado alguns termos que eventualmente vieram a ferir o seu âmago ou ofender a sua pessoa, deixando bem claro que essa não era minha intenção. Tais palavras foram resultado de um desabafo carregado de emoções, devido a minha repulsa por situações dessa natureza.
4) No mais, reporto-me aos autos do processo n: 0201626-91.2012.8.21.0001, em trâmite perante a 08ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, uma vez que o processo é público, cujos documentos acostados comprovam os fatos por mim alegados. Contudo, me absterei de manifestar sobre essa questão, até decisão transitada em julgado no processo supra mencionado, a qual farei questão de trazer novamente a público, seja qual for o resultado.
Valdivia faz sinal para companheiros durante treino do Palmeiras
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O empresário Jorge Machado soltou uma nota oficial para pedir desculpas a Valdivia pelos xingamentos proferidos por ele contra o meia, há cerca de dois meses. Segundo o documento, o agente estava completamente irritado pelo fato de não ter recebido os pagamentos que lhe eram devidos na negociação entre o jogador, Palmeiras e mundo árabe.
Após dois anos de cobrança na Justiça, o agente gaúcho com bom trânsito no Oriente Médio afirmou que o chileno deve uma parcela de 500 mil euros (aproximadamente R$ 1,3 milhão) referente à comissão em cima da transação que aconteceu em 2008, quando o jogador deixou o Palmeiras e acertou com Al Ain, dos Emirados Árabes.
"Ele foi muito malandro e disse que me pagaria isso em alguns anos. Foi uma falta de respeito que ele fez, me pagou só 100 mil euros. O dinheiro desse cara, desse vagabundo, vai me fazer mal. Não quero. Eu já vou repassar esses 500 mil euros para uma instituição de caridade. Eu vou ganhar isso na Justiça, porque tenho todos os contratos, tudo assinado, mas não quero o dinheiro dele porque vai me fazer mal", atacou Machado na época.
Apesar das desculpas, Machado mantém o processo e ainda exige que Valdivia pague os R$ 500 mil. O chileno não fala sobre o assunto e diz que só seus advogados estão cuidando deste caso.
Confira o comunicado oficial enviado pela assessoria de imprensa de Machado:
Eu, Jorge Moreira Machado venho, por meio desta, fazer a seguinte declaração:
1) Em 27 de julho do ano corrente fiz algumas declarações a respeito do Sr. Jorge Luis VALDIVIA Toro. Essas declarações foram feitas em razão de um contrato feito entre ele e a empresa que sou sócio, concernentes a uma comissão devida a minha empresa e que por ele não foi paga, razão pela qual tive de recorrer à Guarida do Poder Judiciário, para que o contrato fosse cumprido.
2) Infelizmente, no calor das minhas declarações, face a minha indignação com o fato ocorrido, acabei me exacerbando no peso e teor das minhas palavras.
3) Destarte, venho me retratar com o Sr. VALDIVIA e lhe pedir desculpas, por ter usado alguns termos que eventualmente vieram a ferir o seu âmago ou ofender a sua pessoa, deixando bem claro que essa não era minha intenção. Tais palavras foram resultado de um desabafo carregado de emoções, devido a minha repulsa por situações dessa natureza.
4) No mais, reporto-me aos autos do processo n: 0201626-91.2012.8.21.0001, em trâmite perante a 08ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, uma vez que o processo é público, cujos documentos acostados comprovam os fatos por mim alegados. Contudo, me absterei de manifestar sobre essa questão, até decisão transitada em julgado no processo supra mencionado, a qual farei questão de trazer novamente a público, seja qual for o resultado.