A hora dos líderes

Em reta final de campeonato vale tudo, especialmente quando o assunto é o título ou a vaga na Série A. A qualidade técnica do time e a organização tática ainda são os diferenciais do Criciúma para chegar à elite em 2013, mas o Tigre também tem uma carta bem forte que vale tanto quanto um drible ou um lançamento preciso neste momento decisivo: o papel da liderança de jogadores-chave.
Paulo Comelli é o maestro desse time. Zé Carlos impõe respeito pela simples presença em campo. Veja quem são os personagens do Tigre que na "hora H" podem contribuir com mais do que assistências, marcação e gols.
Os jogadores-chave
Zé Carlos — conquistou o respeito dos adversários por ser o artilheiro disparado da Série B, mas ele sabe jogar bem sem a bola nos pés. Zé Carlos cobra e reclama do árbitro, intimida os adversários e sempre protege os companheiros quando sai alguma confusão.
Kléber — apesar do jeitão discreto e tranquilo, o meia do Tigre tem calma e paciência fundamentais nos momentos de pressão adversária. Enquanto outros seriam afobados e dariam chutões para qualquer lado, Kléber conseguiria manter a posse de bola ao produzir uma jogada pensada. Na hora do sufoco, poucos segundos de tranquilidade são valiosos.
Ozeia — suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o zagueiro não joga amanhã contra o Guarani, mas, pela liderança que tem no time, precisa estar em campo nos seis jogos restantes. Ozeia grita, orienta, gesticula e joga muito mais para o grupo do que para si próprio.
Michel Alves — é o capitão do Tigre e dá confiança à defesa. Mesmo da grande área, ele consegue dar um pouco de tranquilidade aos menos experientes, como o lateral-direito Éric.
Rodrigo Possebon — o volante perdeu lugar no time e por vezes nem aparece no banco de reservas, mas pode dar uma contribuição importante mesmo fora de campo. Em 2008, ele esteve no Manchester United, da Inglaterra, e disputou partidas importantes ao lado dos maiores craques da Europa, experiência que pode repassar a todo o grupo do Tigre.