Cássio fica só meia hora em shopping
'Pop Star' após brilhar no Mundial, goleiro corintiano teve que sair escoltado após passeio frustrado e causou 'tumulto' na Band
Cássio em participação na Rádio Bandeirantes: goleiro mostra um pouco de seu sorriso tímidoCássio vem curtindo - ou sofrendo - seus primeiros dias de herói, ou até de Jesus, como chegou a ser chamado pelos corintianos mais fanáticos após o título do Mundial de Clubes. No meio de sua timidez espalhada em seu 1m95 e nas longas madeixas, o goleiro não se cansa de receber o carinho da torcida, mas também vem tendo problemas para seguir sua rotina.
Em entrevista ao Portal da Band, Cássio lembrou que o assédio já ficou grande depois da conquista da Libertadores, mas revelou que deverá ficar muito maior após brilhar na final contra o Chelsea e ser eleito o melhor jogador do Mundial. A sua primeira tentativa de sair de casa depois do título acabou sendo frustrada.
“A maior loucura foi os caras beijarem minha mão, ajoelhar na minha frente... Isso depois da Libertadores. Agora [depois da volta ao Japão] eu ainda não saí praticamente. Só saí ontem [terça-feira], fui num shopping. Mas não consegui andar (risos). Não consegui ficar nem meia hora. Fiquei um pouquinho lá, mas já tive que ser escoltado pelo pessoal da segurança para sair”, disse, com tímida voz de tom baixo e olhar característico para baixo, como se estivesse se escondendo das câmeras e flashes.
A visita à Band nesta quarta-feira foi uma prova do tumulto que Cássio deverá provocar aonde for a partir de agora. Deu entrevista para o Portal da Band, Rádio Bandeirantes, Rádio Bradesco Esportes FM, Rádio Band News FM, Bandsports e ao programa “Jogo Aberto”, da Band. A maior dificuldade, no entanto, não foi nem para superar a timidez e falar, mas sim para se locomover de um estúdio para outro. Foram inúmeros os pedidos de fotos e autógrafos em camisas do Timão, causando um certo tumulto até na emissora.
Os funcionários que conseguiam entrar nos estúdios comemoravam e já tentavam tirar uma casquinha do goleiro. Do lado de fora, podia se ver muitos olhares curiosos e corintianos exaltando o atleta e cantarolando músicas ao jogador. Até discórdia Cássio causou. No meio de algumas reverências ao goleiro, uma funcionária ficou brava com o colega. “Pô, você não me avisou que ele vinha aqui e eu não trouxe minha camiseta do Corinthians. Não falo mais com você”, brincou. Os que conseguiram falar alguma palavrinha com o goleiro não se cansavam de elogiá-lo e lhe agradeciam por tudo o que ele fez no Japão.
Às vezes não dá para atender todo mundo, mas tento atender o que posso. Tento tirar foto, tento dar um carinho para a torcida”, disse Cássio.
Elogiado por um de seus ídolos - Gilmar Dal Pozzo, que jogou em Veranópolis (RS), cidade do goleiro - por ter superado a timidez neste momento da carreira, Cássio admitiu que sofre para se soltar, mas concordou que nos jogos já deixou o lado tímido para trás.
Sou tímido, sou na minha, tranquilão, né? Mas superei. Acho que dentro de campo não tem como ser tímido. Tem que estar bem centrado, se não as coisas não andam”, encerrou.
Em entrevista ao Portal da Band, Cássio lembrou que o assédio já ficou grande depois da conquista da Libertadores, mas revelou que deverá ficar muito maior após brilhar na final contra o Chelsea e ser eleito o melhor jogador do Mundial. A sua primeira tentativa de sair de casa depois do título acabou sendo frustrada.
“A maior loucura foi os caras beijarem minha mão, ajoelhar na minha frente... Isso depois da Libertadores. Agora [depois da volta ao Japão] eu ainda não saí praticamente. Só saí ontem [terça-feira], fui num shopping. Mas não consegui andar (risos). Não consegui ficar nem meia hora. Fiquei um pouquinho lá, mas já tive que ser escoltado pelo pessoal da segurança para sair”, disse, com tímida voz de tom baixo e olhar característico para baixo, como se estivesse se escondendo das câmeras e flashes.
A visita à Band nesta quarta-feira foi uma prova do tumulto que Cássio deverá provocar aonde for a partir de agora. Deu entrevista para o Portal da Band, Rádio Bandeirantes, Rádio Bradesco Esportes FM, Rádio Band News FM, Bandsports e ao programa “Jogo Aberto”, da Band. A maior dificuldade, no entanto, não foi nem para superar a timidez e falar, mas sim para se locomover de um estúdio para outro. Foram inúmeros os pedidos de fotos e autógrafos em camisas do Timão, causando um certo tumulto até na emissora.
Os funcionários que conseguiam entrar nos estúdios comemoravam e já tentavam tirar uma casquinha do goleiro. Do lado de fora, podia se ver muitos olhares curiosos e corintianos exaltando o atleta e cantarolando músicas ao jogador. Até discórdia Cássio causou. No meio de algumas reverências ao goleiro, uma funcionária ficou brava com o colega. “Pô, você não me avisou que ele vinha aqui e eu não trouxe minha camiseta do Corinthians. Não falo mais com você”, brincou. Os que conseguiram falar alguma palavrinha com o goleiro não se cansavam de elogiá-lo e lhe agradeciam por tudo o que ele fez no Japão.
Às vezes não dá para atender todo mundo, mas tento atender o que posso. Tento tirar foto, tento dar um carinho para a torcida”, disse Cássio.
Elogiado por um de seus ídolos - Gilmar Dal Pozzo, que jogou em Veranópolis (RS), cidade do goleiro - por ter superado a timidez neste momento da carreira, Cássio admitiu que sofre para se soltar, mas concordou que nos jogos já deixou o lado tímido para trás.
Sou tímido, sou na minha, tranquilão, né? Mas superei. Acho que dentro de campo não tem como ser tímido. Tem que estar bem centrado, se não as coisas não andam”, encerrou.