Após deixar o JEC, Tiago Real volta à Série B com o Palmeiras e sonha com ano de vitórias
Meia conversa com A Notícia e fala sobre o o passado no Joinville, o futuro no Verdão e o possível reencontro com o Tricolor durante a Série B
Tiago Real deixou o Joinville sonhando alto. Foi para um Palmeiras em crise
na Série A com a esperança de ajudar o time a se salvar na luta contra o
rebaixamento. Ele foi bem, ganhou elogios da imprensa e também o reconhecimento
da torcida após boas atuações nos primeiros jogos, mas o Verdão não conseguiu
evitar a segunda queda em dez anos.
Em 2013, o meia terá a chance de jogar uma Libertadores – a primeira de sua carreira –, mas também terá que conviver com a dura realidade de disputar a Série B, a mesma que acreditou ter deixado para trás quando saiu do Tricolor.
Apesar de ter lamentado o rebaixamento, ele viu 2012 como o melhor ano da carreira.
— Individualmente, consegui evoluir muito —, define.
Para 2013, Real está cheio de planos. A vontade principal, claro, é voltar a colocar o clube na Série A. Mas, se depender dos sonhos do meia, é possível acreditar em um ano muito mais feliz para os palmeirenses.
— Por que não sonhar com o título da Libertadores? Seria inédito um clube da segunda divisão ganhar, mas existem coisas que acontecem no futebol que não têm como prever —, argumenta o jogador.
Real se reapresenta ao Palmeiras em janeiro para a pré-temporada. Enquanto está em Curitiba, recuperando-se de uma cirurgia que fez no ombro, o meia conversou com a reportagem de “A Notícia” sobre o passado no Joinville, o futuro no Palmeiras e o possível reencontro com o Tricolor durante a Série B.
AN – Qual é o balanço que você faz da sua temporada em 2012?
Tiago Real – Foi o melhor ano da minha carreira. Joguei muitas partidas e praticamente não me lesionei. Foi um ano perfeito, já que consegui ter uma grande sequência de jogos, mantendo um nível bom.
AN – Dos reforços do Palmeiras neste ano, você foi um dos que teve mais reconhecimento. A que você acha que se deve isso?
Tiago Real – Eu cheguei e a torcida tinha desconfiança. Eles pensavam: é um cara que vem da Série B. Mas logo nos primeiros jogos consegui fazer gol e dar assistências. Além disso, o Felipão me deu bastante confiança. A torcida me acolheu de uma forma incrível.
AN – Agora, você se recupera de uma cirurgia no ombro. Acredita que voltará a tempo de jogar a Libertadores?
Tiago Real – Eu estou bem tranquilo quanto a isso. O importante é voltar bem, voltar 100%. A previsão é voltar entre 15 e 20 de fevereiro. Eu queria começar o ano jogando, mas se não der para jogar a primeira fase, jogarei a segunda fase da Libertadores.
AN – Qual é a sensação de sair do JEC na Série B e ter que voltar para a segunda divisão com o Palmeiras?
Tiago Real – Eu já pensei sobre isso e cheguei até a conversar com o Nereu (Martinelli, presidente do JEC), quando ele esteve em São Paulo. Pensei: será que fiz a escolha certa? Mas, sem dúvidas, fiz. Apesar de ter ficado triste pelo rebaixamento, avalio que cresci muito profissionalmente.
AN – Possivelmente você irá enfrentar o Joinville na Série B. Como acredita que será este dia?
Tiago Real – Vai ser muito especial. Passei dez anos no Coritiba e um ano e meio no JEC. E, para mim, este um ano e meio foi o que mais me marcou. Só tive vitórias e minha carreira evoluiu muito no Joinville, melhorei como jogador. Hoje sou profissional e tenho que encarar com naturalidade esta situação, mas com certeza vai ser diferente.
Em 2013, o meia terá a chance de jogar uma Libertadores – a primeira de sua carreira –, mas também terá que conviver com a dura realidade de disputar a Série B, a mesma que acreditou ter deixado para trás quando saiu do Tricolor.
Apesar de ter lamentado o rebaixamento, ele viu 2012 como o melhor ano da carreira.
— Individualmente, consegui evoluir muito —, define.
Para 2013, Real está cheio de planos. A vontade principal, claro, é voltar a colocar o clube na Série A. Mas, se depender dos sonhos do meia, é possível acreditar em um ano muito mais feliz para os palmeirenses.
— Por que não sonhar com o título da Libertadores? Seria inédito um clube da segunda divisão ganhar, mas existem coisas que acontecem no futebol que não têm como prever —, argumenta o jogador.
Real se reapresenta ao Palmeiras em janeiro para a pré-temporada. Enquanto está em Curitiba, recuperando-se de uma cirurgia que fez no ombro, o meia conversou com a reportagem de “A Notícia” sobre o passado no Joinville, o futuro no Palmeiras e o possível reencontro com o Tricolor durante a Série B.
AN – Qual é o balanço que você faz da sua temporada em 2012?
Tiago Real – Foi o melhor ano da minha carreira. Joguei muitas partidas e praticamente não me lesionei. Foi um ano perfeito, já que consegui ter uma grande sequência de jogos, mantendo um nível bom.
AN – Dos reforços do Palmeiras neste ano, você foi um dos que teve mais reconhecimento. A que você acha que se deve isso?
Tiago Real – Eu cheguei e a torcida tinha desconfiança. Eles pensavam: é um cara que vem da Série B. Mas logo nos primeiros jogos consegui fazer gol e dar assistências. Além disso, o Felipão me deu bastante confiança. A torcida me acolheu de uma forma incrível.
AN – Agora, você se recupera de uma cirurgia no ombro. Acredita que voltará a tempo de jogar a Libertadores?
Tiago Real – Eu estou bem tranquilo quanto a isso. O importante é voltar bem, voltar 100%. A previsão é voltar entre 15 e 20 de fevereiro. Eu queria começar o ano jogando, mas se não der para jogar a primeira fase, jogarei a segunda fase da Libertadores.
AN – Qual é a sensação de sair do JEC na Série B e ter que voltar para a segunda divisão com o Palmeiras?
Tiago Real – Eu já pensei sobre isso e cheguei até a conversar com o Nereu (Martinelli, presidente do JEC), quando ele esteve em São Paulo. Pensei: será que fiz a escolha certa? Mas, sem dúvidas, fiz. Apesar de ter ficado triste pelo rebaixamento, avalio que cresci muito profissionalmente.
AN – Possivelmente você irá enfrentar o Joinville na Série B. Como acredita que será este dia?
Tiago Real – Vai ser muito especial. Passei dez anos no Coritiba e um ano e meio no JEC. E, para mim, este um ano e meio foi o que mais me marcou. Só tive vitórias e minha carreira evoluiu muito no Joinville, melhorei como jogador. Hoje sou profissional e tenho que encarar com naturalidade esta situação, mas com certeza vai ser diferente.