Uma lição para a Conmebol: punição, sim, histerismo, não!

postado por Marcondes Brito
 
imageimageA Conmebol ficou sabendo ontem que não pode rasgar a constituição de um pais. Puniu o Corinthians, sim. O clube brasileiro, como co-responsável pela tragédia de Oruro, merecia um castigo. Mas não pode tripudiar as leis brasileiras.
E os quatro torcedores que conseguiram entrar no Pacaembu amparados em liminares, abriram caminho para uma enxurrada de ações que vão fazer valer a Lei de Defesa do Consumidor. Pode apostar, até o dia 13 de março, quando voltará ao Pacaembu para enfrentar o Tijuana, serão mais de 30 mil ações na Justiça, caso a Conmebol não reveja a sua decisão.
Na terça feira passada, um torcedor do Real Madrid disparou um sinalizador contra a torcida do Barcelona, no Camp Nou. Felizmente não houve vitimas, mas também não houve histerismo dos cartolas europeus para fechar estádios e prejudicar milhões de pessoas por conta de um gesto insano e irresponsável.

Um Corinthians focado e mordido partiu pra cima do Millonários. Poderia encher a sacola de gols, se não fossem as muitas chances perdidas, principalmente por Alexandre Pato. 2×0 foi pouco, mas foi suficiente para manter-se próximo ao líder Tijuana e partir em busca de um recorde de invencibilidade na Libertadores.
Sobre o outro jogo da quarta-feira, a boa virada do Fluminense em cima do Huachipato merece um registro de uma comparação: o gol perdido por Wellington Nem foi mais inacreditável do que aquele de Deivid, pelo Flamengo, no ano passado. Dentro da pequena área, a dois metros da linha do gol, acertou na trave.