Veja como chegam Timão e Boca para a final
Portal da Band faz um raio-X dos dois finalistas da Libertadores
Boca e Corinthians começam a decidir a Libertadores 20
Chegou a hora do primeiro encontro entre Corinthians e Boca Juniors na final da Libertadores, no duelo que vale a afirmação e fim da cobrança para um, e supremacia histórica para o outro. Para saber o que vem por aí, o band.com.br preparou um raio-x de como chegam os dois gigantes da América do Sul para a decisão. Como é o momento dos times? E a pressão sobre os jogadores? Confira:
Momento
O Corinthians vai mal no Brasileirão, apesar da vitória no clássico contra o Palmeiras no domingo. Mas... Quem liga? Todos admitem que só pensam na Libertadores e, na competição, o momento é o melhor possível. Depois de uma primeira fase sem sustos, assim como as oitavas de final, passou por dois rivais “caseiros” nas quartas e na semi – Vasco e Santos. Este último, em dois embates épicos, o que encheu de moral um time já muito pressionado.
O Boca Juniors perdeu o Campeonato Argentino no último domingo, mas parece não ter ligado muito. Jogou a última rodada com poucas chances de título e, também por isso, jogou com time reserva. Ainda joga a final da Copa da Argentina. Na Libertadores, foi “comendo” pelas beiradas. Começou mal, perdeu em casa para o Fluminense e acordou de vez. Quando todos foram reparar, o time já estava na final. A perda do Clausura não doeu, e o Boca chega forte para a final.
Fase dos principais jogadores
Sem uma estrela, o Corinthians não é dependente de uma estrela. O time de Tite não costuma sentir quando um ou dois jogadores vão mal – porque o conjunto dá conta do recado. Mas tem pelo menos uma força em cada setor. Chicão é a experiência na zaga, a dupla de volantes Paulinho e Ralf marca e avança e Emerson “Sheik” é o incansável desbravador de defesas. Este, mesmo quando não está em grande dia, dá trabalho pela experiência. Assim foi no primeiro jogo contra o Vasco.
No Boca, brilha a estrela solitária de Riquelme. E o craque parece viver mais uma grande fase. O início, assim como o time, não foi bom. Mas o futebol do argentino foi evoluindo e, dentro de um esquema em que joga livre, protegido por três volantes, vem resolvendo. É frio o bastante para não sofrer pressão na final e pode dar a sétima Libertadores ao Boca. Dessa vez em voo quase solo.
Pressão
O Corinthians nunca esteve tão perto quanto agora, e a pressão da torcida pelo título vem crescendo a cada fase. O time de Tite é tarimbado e não parece sofrer com isso. Mas só será possível saber quando os jogadores encararem a Bombonera.
O Boca joga sua 10ª final de Libertadores, tem seis títulos e parece longe de sentir pressão. Mas a conquista este ano ganhou contornos ainda mais históricos: se vencer, iguala os sete canecos do Independiente.
Corintiano expressa em faixa o destino que deseja para o Timão - Foto: Nelson Almeida/AFP
Tradição na LibertadoresÉ o ponto fraco do Corinthians, que nunca ganhou a América – apesar de ter vencido um Mundial. Até a edição deste ano, nunca havia sequer chegado a uma final. Antes, a melhor campanha havia sido a semifinal de 2000, quando perdeu para o rival Palmeiras. Já o Boca tem “somente” 23 participações, contra 10 do Timão. São sete títulos em 10 finais. Para aumentar ainda mais a moral xeneize, três delas foram com vitórias sobre brasileiros: Cruzeiro, Palmeiras e Grêmio.
Físico
O Corinthians descansa desde a última quarta-feira, após a semi contra o Santos. Tite poupou os titulares no domingo, contra o Palmeiras, e deixou todo mundo só pensando no Boca – e sem gastar energias. No Boca, esperava-se que a última rodada do Argentino fosse tirar alguma força do time para a Libertadores. Mas o técnico Julio César Falcioni jogou com o time reserva. A princípio, os dois times chegam fisicamente zerados para a decisão, mas o Boca tem mostrado certo cansaço na segunda etapa dois jogos. A conferir.
Boca poupou titulares na última rodada do Clausura - Foto: Daniel Vides/NA/AFP
DesfalquesSem problemas de lesão ou suspensão, ambos os técnicos contam com força máxima. Tite ainda terá o retorno de Emerson Sheik, que pegou gancho automático na segunda semi contra o Santos.
Últimas conquistas
O Boca ganhou o Apertura do Argentino no segundo semestre de 2011 e chegou perto este ano. A última Libertadores foi vencida em 2007, sobre o Grêmio. O Corinthians ganhou o Brasileiro do ano passado, em uma temporada que começou com eliminação na Pré-Libertadores e terminou com festa no Pacaembu.
Emerson treina na Bombonera - Foto: Alejandro Pagni/AFP
Momento
O Corinthians vai mal no Brasileirão, apesar da vitória no clássico contra o Palmeiras no domingo. Mas... Quem liga? Todos admitem que só pensam na Libertadores e, na competição, o momento é o melhor possível. Depois de uma primeira fase sem sustos, assim como as oitavas de final, passou por dois rivais “caseiros” nas quartas e na semi – Vasco e Santos. Este último, em dois embates épicos, o que encheu de moral um time já muito pressionado.
O Boca Juniors perdeu o Campeonato Argentino no último domingo, mas parece não ter ligado muito. Jogou a última rodada com poucas chances de título e, também por isso, jogou com time reserva. Ainda joga a final da Copa da Argentina. Na Libertadores, foi “comendo” pelas beiradas. Começou mal, perdeu em casa para o Fluminense e acordou de vez. Quando todos foram reparar, o time já estava na final. A perda do Clausura não doeu, e o Boca chega forte para a final.
Fase dos principais jogadores
Sem uma estrela, o Corinthians não é dependente de uma estrela. O time de Tite não costuma sentir quando um ou dois jogadores vão mal – porque o conjunto dá conta do recado. Mas tem pelo menos uma força em cada setor. Chicão é a experiência na zaga, a dupla de volantes Paulinho e Ralf marca e avança e Emerson “Sheik” é o incansável desbravador de defesas. Este, mesmo quando não está em grande dia, dá trabalho pela experiência. Assim foi no primeiro jogo contra o Vasco.
No Boca, brilha a estrela solitária de Riquelme. E o craque parece viver mais uma grande fase. O início, assim como o time, não foi bom. Mas o futebol do argentino foi evoluindo e, dentro de um esquema em que joga livre, protegido por três volantes, vem resolvendo. É frio o bastante para não sofrer pressão na final e pode dar a sétima Libertadores ao Boca. Dessa vez em voo quase solo.
Pressão
O Corinthians nunca esteve tão perto quanto agora, e a pressão da torcida pelo título vem crescendo a cada fase. O time de Tite é tarimbado e não parece sofrer com isso. Mas só será possível saber quando os jogadores encararem a Bombonera.
O Boca joga sua 10ª final de Libertadores, tem seis títulos e parece longe de sentir pressão. Mas a conquista este ano ganhou contornos ainda mais históricos: se vencer, iguala os sete canecos do Independiente.
Corintiano expressa em faixa o destino que deseja para o Timão - Foto: Nelson Almeida/AFP
Tradição na LibertadoresÉ o ponto fraco do Corinthians, que nunca ganhou a América – apesar de ter vencido um Mundial. Até a edição deste ano, nunca havia sequer chegado a uma final. Antes, a melhor campanha havia sido a semifinal de 2000, quando perdeu para o rival Palmeiras. Já o Boca tem “somente” 23 participações, contra 10 do Timão. São sete títulos em 10 finais. Para aumentar ainda mais a moral xeneize, três delas foram com vitórias sobre brasileiros: Cruzeiro, Palmeiras e Grêmio.
Físico
O Corinthians descansa desde a última quarta-feira, após a semi contra o Santos. Tite poupou os titulares no domingo, contra o Palmeiras, e deixou todo mundo só pensando no Boca – e sem gastar energias. No Boca, esperava-se que a última rodada do Argentino fosse tirar alguma força do time para a Libertadores. Mas o técnico Julio César Falcioni jogou com o time reserva. A princípio, os dois times chegam fisicamente zerados para a decisão, mas o Boca tem mostrado certo cansaço na segunda etapa dois jogos. A conferir.
Boca poupou titulares na última rodada do Clausura - Foto: Daniel Vides/NA/AFP
DesfalquesSem problemas de lesão ou suspensão, ambos os técnicos contam com força máxima. Tite ainda terá o retorno de Emerson Sheik, que pegou gancho automático na segunda semi contra o Santos.
Últimas conquistas
O Boca ganhou o Apertura do Argentino no segundo semestre de 2011 e chegou perto este ano. A última Libertadores foi vencida em 2007, sobre o Grêmio. O Corinthians ganhou o Brasileiro do ano passado, em uma temporada que começou com eliminação na Pré-Libertadores e terminou com festa no Pacaembu.
Emerson treina na Bombonera - Foto: Alejandro Pagni/AFP