FMEC é quem deverá aplicar ato administraivo nas irregularidades do Interiorano


As comições de disciplina das duas ligas de Concórdia decidiram devolver para a FMEC os processos envolvendo as equipes que teriam utilizado jogadores irregulares no Interiorano.
 
FMEC é quem  deverá aplicar ato administraivo nas irregularidades do Interiorano


Na noite desta segunda-feira(18),  as Ligas Desportiva Concordiense e do Alto Uruguai Catarinense  analisaram os casos envolvendo as equipes de Barra Seca(Série A), São Cristóvão, Santo Antônio e Oito de Maio(Série B), 24 de Fevereiro(série C) e Santa Terezinha(série D), que teriam utilizado jogadores de forma irregular,  ou seja, a documentação deles estava incompleta.

Na verdade, as duas Ligas acabaram não  julgando os casos. A comissão de Disciplina da LDC, depois de analisar o caso, negou provimento ao oficio enviado pela Fundação, alegando que o regulamento era claro, em seu artigo 5º, onde constava que para esse caso, teria que ser aplicado ato administrativo. Dessa forma, a comissão devolveu o caso para a FMEC, afim de que seja aplicado o regulamento. Também a comissão de disciplina da LIDEAUC, depois de ouvir as colocações do advogado Mauro Pastore, que representava as equipes de Oito de Maio, São Cristóvão e Santo Antônio tomou a mesma decisão, devolvendo o processo a Fundação.

Pastore afirma que na verdade não houve uma denuncia nem um protesto de qualquer equipe que participa do Campeonato, a respeito do assunto. Além disso o regulamento afirma claramente que se houve esse tipo de irregularidade, a pena aplicada é administrativa."Ela simpoesmente não tomou a decisão constante no regulamento, e simplesmente encaminhou a questão para a comissão de discplina. Isso não está correto, pois ela deveria ter tomado uma decisão primeiro, para depois os clubes terem direito de defender em um julgamento". afirmou Pastore.                                  

Para o representante da Comissão de Disciplina, Paulo Saatkampf, a decisão da comissão foi a mais acertada no momento, " até porque  se nos olharmos o que diz o CBDF poderiamos tomar um  ato administrativo incorreto. Dessa forma devolvemos o processo para a Fundação, e tão logo ela tome uma decisão os clubes poderão recorrer dessa posição".

O advogado citou também inúmeros erros constantes no regulamento da competição. Afirma que ele terá que ser revisto para os próximos anos, afim de evitar a tomada de decisões incorretas.