Romarinho vira herói da Fiel com dois toques

Jogador age com extrema frieza após marcar o gol de empate em plena Bombonera e deixar o Corinthians mais perto do título inédito
Com Liedson e Paulinho, Romarinho é observado por Orion diante de uma silenciosa torcida xeneize após gol de empate / Alejandro Pagni/AFP Com Liedson e Paulinho, Romarinho é observado por Orion diante de uma silenciosa torcida xeneize após gol de empate . A torcida do Corinthians acordou na quarta-feira pensando na Bombonera, mas foi dormir falando de Romarinho. O atacante fez a alegria da Fiel na noite da primeira final da Libertadores com apenas dois toques na bola nos cerca de 10 minutos em que esteve em campo: um deles em uma rápida disputa de cabeça no meio de campo. O outro para marcar o gol de empate contra o Boca Juniors no temido estádio. Para a torcida, um feito heroico. Para o próprio Romarinho, porém, não parece grande coisa.
O jogador não repetiu a euforia que costuma tomar conta dos jovens que fazem gols decisivos e, com uma naturalidade de quem parece fazer gols toda semana na Bombonera, Romarinho evitou frases de efeito e repetiu algumas das declarações mais batidas do futebol.
“Entrei numa fase muito boa, que todo mundo está se ajudando, e fico feliz. Há um mês estava no Bragantino. Não tem preço isso, de chegar e ter oportunidade de disputar a Libertadores, um título que o Corinthians não tem, e estamos perto de conquistar”, disse o atacante, que teve muita clareza para explicar o gol – um leve toque por cima do goleiro Orion, em lance que lembrou  o baixinho  Romario.