Júnior Baiano vira técnico de time da 2ª divisão de Goiás e se inspira em Telê Santana

“Eu tenho o Telê Santana como maior exemplo de técnico. Trabalhei muitos anos com ele no São Paulo e no Flamengo. Ele fazia aquilo que eu pretendo implantar: ser honesto. Falar na cara. Eu me irritava quando falavam pelas costas. O Telê dizia as coisas de forma direta. Quero ser assim também com os jogadores”, disse Júnior Baiano, que fez cursos de preparação para técnico.

Júnior


Zagueiro da seleção brasileira na Copa de 1998, na França, Júnior Baiano tinha a fama de jogador temperamental, estragando grandes apresentações com firulas desnecessárias ou problemas extracampo. 
Ele jamais escondeu a vida como baladeiro. Eu sou tranquilo em relação a isso [erros cometidos por ele fora de campo]. Eu sou calmo. Vou passar a eles os erros e acertos que tive. Cada um tem uma cabeça. É preciso entender cada um deles".
Agora como técnico, ele espera não aplicar regimes fechados. Concentração existirá, mas sem exageros, destaca.
“Na Alemanha eu chegava apenas no dia do jogo. Não havia problema. No Brasil, a cultura é diferente. Isso dependerá muito do grupo que tiver em mãos. Haverá sim concentração, mas não pretendo fazer concentrações de mais de 2 dias”.