Atacante treinou na segunda à tarde no CT corintiano e horas depois seguiu para o Rio
Vinicius Konchinski*
Do UOL, em São Paulo
Segundo o tenente-coronel Fernando Fantazzini, chefe da seção de Comunicação Social da Força Pacificadora, a blitze ocorreu por volta das 23h. Neste horário, Adriano trafegava com seus amigos pelas vielas da favela quando foi parado por nove militares.
Fantazzini contou que Adriano foi reconhecido pelos militares assim que se identificou. Mesmo assim, passou pelos procedimentos de verificação de rotina.
Os documentos de Adriano e de todos os seus amigos foram verificados, assim como os das motos que eles conduziam. Também foi checado se Adriano e os condutores das motos estavam usando todos os equipamentos de segurança obrigatórios, como o capacete. Nenhuma irregularidade foi encontrada e todos foram liberados.
De acordo com Fantazzini, os militares não tinham bafômetros no momento da blitze. Por isso, não foi verificado se Adriano ou seus amigos haviam bebido.
Segundo o jornal Extra, enquanto Adriano era revistado, moradores da Penha gritavam para “soltar o Imperador”. Fantazzini disse que não recebeu informações sobre as manifestação. Ele disse que, se isso aconteceu, “aconteceu muito timidamente".
Horas antes de ser abordado por militares, Adriano treinou com o elenco do Corinthians no CT Joaquim Grava, em São Paulo. E na terça à tarde ele compareceu à atividade do clube.