Força bruta alemã desmoraliza seleção da Fifa de 2012

postado por Marcondes Brito 
 

No dia 7 de janeiro deste ano, uma segunda-feira, a Fifa anunciou a sua Bola de Ouro 2012. O time foi este: Casillas (Real Madrid), Daniel Alves (Barcelona), Piqué (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid) e Marcelo (Real Madrid); Xabi Alonso (Real Madrid), Xavi (Barcelona), Iniesta (Barcelona) e Messi (Barcelona); Falcao García (Atlético de Madrid) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).
Imediatamente surgiram críticas na Inglaterra, na Itália, e, claro, na Alemanha, pelo fato de os escolhidos pertencerem, todos eles, a clubes espanhóis. Ficou meio estranho mesmo. Será que não existe um beque melhor do que esse vacilão do Piqué? Um volante com mais desenvoltura do que Xabi Alonso?
Agora, terminada a primeira rodada das semifinais da Liga dos Campeões da Europa, o Barcelona e o Real Madrid – a base da seleção da Fifa – tomaram duas goleadas vexatórias do Bayern e do Borrussia, que não têm jogadores na tal lista da Fifa. Esse incrivel polonês Lewandowski (que não é nem parente distante do ministro do STF), acabou de fazer quatro gols e entrar para a história. Mas não mereceu um único voto dos cartolas da Fifa.
E então, quais são os critérios para escolher os melhores? Porque os alemães atropelaram de forma tão impiedosa os “imbatíveis” Real e Barça?
A grande verdade é que, neste momento – como diz uma canção de Nando Reis – o mundo do futebol está ao contrário e ninguém reparou.