Torcedores do Inter entram com ação coletiva: "Temos o direito de ir ao jogo"
Um dos torcedores que ingressará com ação, advogado André Flores falou a Zero Hora
Torcedores do Inter ingressaram nesta quarta-feira na Justiça para ter o direito de comprar ingressos para o Gre-Nal do próximo domingo, na Arena. Nesta terça, a Brigada Militar e o Ministério Público decidiram que o clássico terá apenas a torcida mandante — posição que ainda pode ser revista em reunião nesta quarta. A ação está protocolada no 2° juizado da 14ª vara cível do Foro Central, aguardando o julgamento.
Um dos colorados responsáveis pela ação cautelar coletiva, o advogado André Flores conversou com Zero Hora e explicou os motivos do processo. Para ele, os fatos que ocorreram entre parte da torcida do Grêmio e a Brigada Militar no jogo contra o Fluminense, no último domingo, não podem impedir a ida dos colorados ao jogo. O advogado responsável pela ação é Marcos Unicovsky.
Confira:
Zero Hora — O que vocês alegam na ação?
André Flores — Que o Grêmio tem obrigação de vender ingressos para a torcida do Inter. O Estatuto do Torcedor diz que o Grêmio tem que iniciar a venda até pelo menos 72 horas antes do jogo. Como eles não venderam todos os ingressos ainda, a ideia é fazer com que eles não vendam a parte que seria destinada à torcida do Inter.
ZH — O que vocês pensam sobre a questão da torcida única?
Flores — Nós temos o direito de ir ao jogo. A nossa grande indignação é que a torcida do Inter está sendo punida por um crime que ela não cometeu. A Geral que brigou com a Brigada, não pode punir a torcida do Inter por isso.
ZH — Vocês cogitam ver o jogo na torcida do Grêmio à paisana?
Flores — Vai ser difícil conseguir ingresso, eu até já pensei nisso. Eu comprei ingresso para ver o jogo no meio da torcida do São Paulo na Libertadores de 2010.Depois, quem chegou cedo ficou junto na torcida do Inter. Mas agora é uma situação diferente.
Um dos colorados responsáveis pela ação cautelar coletiva, o advogado André Flores conversou com Zero Hora e explicou os motivos do processo. Para ele, os fatos que ocorreram entre parte da torcida do Grêmio e a Brigada Militar no jogo contra o Fluminense, no último domingo, não podem impedir a ida dos colorados ao jogo. O advogado responsável pela ação é Marcos Unicovsky.
Confira:
Zero Hora — O que vocês alegam na ação?
André Flores — Que o Grêmio tem obrigação de vender ingressos para a torcida do Inter. O Estatuto do Torcedor diz que o Grêmio tem que iniciar a venda até pelo menos 72 horas antes do jogo. Como eles não venderam todos os ingressos ainda, a ideia é fazer com que eles não vendam a parte que seria destinada à torcida do Inter.
ZH — O que vocês pensam sobre a questão da torcida única?
Flores — Nós temos o direito de ir ao jogo. A nossa grande indignação é que a torcida do Inter está sendo punida por um crime que ela não cometeu. A Geral que brigou com a Brigada, não pode punir a torcida do Inter por isso.
ZH — Vocês cogitam ver o jogo na torcida do Grêmio à paisana?
Flores — Vai ser difícil conseguir ingresso, eu até já pensei nisso. Eu comprei ingresso para ver o jogo no meio da torcida do São Paulo na Libertadores de 2010.Depois, quem chegou cedo ficou junto na torcida do Inter. Mas agora é uma situação diferente.