Mais barato que Pato, Villa poderia ser contratado no Brasil, diz Lédio
Goleador da Espanha custou ao Atlético de Madri R$14,7 milhões, e atacante do Timão saiu por R$40 milhões. Comentarista vê baixo interesse
Por R$ 14,7 milhões, o maior artilheiro da história da seleção espanhola, David Villa, foi vendido pelo Barcelona ao Atlético de Madri. Alexandre Pato deixou o Milan, da Itália, para jogar no Corinthians, por R$ 40 milhões. Já Paulo Henrique Ganso saiu do Santos para ir ao São Paulo por R$ 23,9 milhões. Ainda contestados por suas atuações nos clubes, os brasileiros custaram mais que o atacante espanhol. Na análise do comentarista do SporTV Lédio Carmona, falta ambição aos clubes brasileiros em relação a jogadores estrangeiros.
- Daria para contrar o Villa, daria mesmo. Economicamente os clubes brasileiros ainda não perceberam isso. Se for pensar nos investimentos que os clubes já fizeram, dá para contratar alguns jogadores famosos da Europa. Dá para pensar na possibilidade de investir. Seria sensacional como marketing. Talvez o Villa não queira
Importante na seleção da Espanha, com 50 gols em 80 jogos, e também no Barcelona, o atacante começou a perder espaço quando fraturou a tíbia da perna esquerda na semifinal do Mundial de Clubes, em Yokohama. A recuperação foi longa. Só voltou a jogar após oito meses, em uma partida amistosa entre Barcelona e Dínamo Bucareste, da Romênia. Agora, David Villa, que postou na internet, nesta terça-feira, uma foto vestindo a camisa do novo clube, chega com a missão de substituir o colombiano Falcao García, que trocou recentemente o clube espanhol pelo francês Monaco.
- A carreira do Villa se divide depois daquele Mundial de Clubes em que ele se machucou antes da partida contra o Santos. Teve uma lesão seríssima e ficou fora. Depois não conseguiu recuperar seu espaço, seus reflexos, seu lado físico. Passou a ser outro jogador depois daquela lesão - afirma Lédio.
Para André Rizek, dinheiro para trazer o atacante não seria o problema para alguns clubes brasileiros, que investiram, inclusive, em jogadores estrangeiros.
- O Botafogo foi buscar o Seedorf, o Internacional foi buscar o Fórlan. Bala, os clubes tinham para trazer o Villa, que está sem espaço mesmo, entrou no fim da partida contra o Brasil, passou a Copa das Confederações no banco - diz.
David Villa comemora gol na Copa das Confederações contra o Taiti, no Maracanã