Com muita festa da torcida, Atlético-MG chega ao Independência
A delegação atleticana, incluindo integrantes da comissão técnica e seguranças, chegou ao Independência com a camisa “Yes, We Cam”. O lema “Sim, nós podemos” foi usado por Cuca para motivar o time e passar a mensagem que confia na classificação, mesmo com a derrota no jogo de ida, por 2 a 0, há uma semana, em Rosário.
Na partida contra o Criciúma, no domingo, pelo Brasileiro, o treinador usou a camisa com esses dizeres, durante o jogo. O treinador recebeu o presente de torcedores atleticanos na temporada passada, na reta final do Brasileirão, quando o time mineiro disputava o título do Brasileirão e sofreu queda de rendimento no segundo turno.
A mensagem “Sim, nós podemos”, original da campanha de Barack Obama na disputa presidencial de 2010, é o lema levado pela torcida atleticana para o estádio Independência, para mostrar aos jogadores confiança na capacidade de superação. O Newell's Old Boys venceu o jogo de ida, em Rosário, por 2 a 0, e pode perder até por 1 a 0, que ficará com a vaga para a final. A inversão do placar pelo Atlético força a decisão por pênaltis e triunfo por três gols de diferença classifica o alvinegro mineiro.
Do lado de fora, muitos torcedores utilizaram faixas e cartazes para procurar motivar os atletas e aumentar o clima de pressão. Uma mensagem chamou a atenção: “Nós acreditamos na classificação”, resumiu o sentimento de confiança alvinegra. O ônibus foi novamente recebido com grande festa e o tradicional “inferno alvinegro”, com fumaças, sinalizadores e fogos, que toma conta das ruas próximas ao Independência em dias dos jogos mais importantes do clube.
Bastante concentrados, ao contrário do que aconteceu em outros jogos pela Libertadores, os jogadores atleticanos evitaram parar para conversar com os jornalistas que estavam na área de desembarque. O lateral direito Marcos Rocha foi uma das exceções, falando rápidas palavras de confiança.
Os outros jogadores passaram rapidamente em direção ao vestiário do Estádio. Ronaldinho Gaúcho, como sempre, foi o último, cumprindo uma espécie de ritual. O zagueiro Réver, suspenso, também estava no ônibus, acompanhando os companheiros em um momento decisivo