Jornais argentinos elogiam 'volta' do Boca e criticam postura do Corinthians
A imprensa argentina destacou a volta do Boca Juniors à ‘velha forma’ na Libertadores e criticou a postura do Corinthians em La Bombonera. Os jornais do país elogiaram a atuação dos xeneizes na vitória por 1 a 0 sobre o time paulista, nesta quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final do torneio continental.
Em sua capa, o diário Olé usou a frase dita por Riquelme para mostrar que o Boca Juniors está vivo na disputa pela vaga à próxima fase. “’O Boca tem seis Libertadores e o Corinthians, uma’, avisou Riquelme. E sem o craque, na melhor partida da era Bianchi, 1 a 0 no campeão do mundo”, destacou a publicação, que também exaltou o Boca Juniors 'copeiro'.Para a publicação, as duas equipes não estiveram em seu melhor nível, mas o Boca Juniors fez por merecer a vitória. “O Boca não foi o Boca que se imaginava. O Corinthians não foi o Corinthians que se imaginava. E neste duelo inesperado, a equipe de Bianchi foi melhor. Sem sobrar muito, ganhou bem por 1 a 0 no melhor jogo da era Bianchi e vai ao Brasil com esperança pela revanche”, descreveu.
O Olé se referiu à Libertadores de 2012, quando Boca Juniors e Corinthians decidiram o título do torneio. Naquela ocasião, o jogo de ida, disputado em La Bombonera, terminou empatado por 1 a 1. No segundo duelo, realizado no Pacaembu, o Corinthians venceu por 2 a 0 e conquistou o título continental pela primeira vez em sua história.
O diário ainda aproveitou para alfinetar a estratégia adotada pelo time comandado por Tite durante o jogo desta quarta. “O Corinthians decidiu não atacar. Flertou com um 0 a 0 no vestiário e pagou por sua postura avarenta”, analisou.
O Clarín ressaltou a volta por cima do Boca Juniors, que amarga a antepenúltima posição no Torneio Final e acumulava apresentações sem brilho. “Em uma noite de Libertadores, o Boca encontrou motivos para voltar a se sentir Boca. Lutou em cada minuto como se fosse o último”, descreveu.
Ao contrário do Olé, o Clarín fez diversos elogios ao time brasileiro. “O Corinthians de hoje se parece bastante com o Boca de ontem, com particularidades do Boca copeiro de outrora. Sabe manejar os momentos da partida e a torna equilibrada, mesmo em um campo fervoroso como La Bombonera”, analisou