Amarilla teria sido o árbitro escolhido pelo próprio Corinthians

postado por Marcondes Brito 
 

15052013---tite-tecnico-do-corinthians-cumprimenta-rodney-aquino-e-carlos-amarilla-auxiliar-e-arbitro-do-jogo-contra-o-boca-juniors-pela-copa-libertadores-1368687120017_615x300Para os corintianos que hoje estão reclamando tanto da arbitragem, é preciso que eles saibam que o paraguaio Carlos Amarilla teria sido indicado pelo próprio Corinthians. Foi o que disse o jornal argentino Clarin, em sua edição de ontem:
La otra preocupación de la dirigencia pasa por el arbitraje. Mario Gobbi, presidente del Corinthians, viajó especialmente a Paraguay durante la semana pasada con el fin de presionar sobre la elección del árbitro. Amarilla era el elegido por los brasileños y fue el que finalmente designó la organización. En Boca no cayó bien.
O técnico Carlos Bianchi chegou a expor a sua surpresa com a escolha de Amarilla para o segundo jogo das oitavas. “Me pareceu estranha a indicação porque três semanas atrás havia sido designado Wilmar Roldán, da Colômbia, e agora o árbitro será Carlos Amarilla, que é internacional e deve estar à altura para dirigir essa partida”, afirmou.
Verdade ou não, o fato é que, após o jogo, o próprio Gobbi estava inconformado e pedia punição para o trio de arbitragem: “Quero deixar consignado a atuação lamentável do árbitro, que deixou de marcar dois gols legítimos e um pênalti claro. Há quem diga que houve o segundo pênalti. Esse eu não vi. O [árbitro paraguaio Carlos] Amarilla conduziu a partida muito mal. Deixou a desejar e influiu diretamente no resultado da partida. Espero que a Conmebol e a Comissão de Disciplina, que soube nos punir, puna quem cometeu erros também”, declarou.
Tite, por sua vez, foi irônico: “É a primeira vez que fui cínico, mas fui muito cínico. Fui até o árbitro e os bandeiras e dei parabéns, apertei bem a mão deles, olhei lá dentro de cada um. O bandeira da minha frente então, bah [Rodney Aquino]. Fui muito cínico, falso. Botei meu lado podre para fora”, disse Tite, em entrevista coletiva.

Coisas da vida, né não?