Dinamite usaria camisa do Fla se Zico pedisse
Homenageado pelo Galinho, que vestiu a camisa do Vasco em sua despedida, Roberto garante que faria o mesmo pelo rival
Zico vestido com a camisa do Vasco: cena improvável foi vista na festa do adeus Pouca gente sabia. E é possível que muitos duvidassem de que o rubro-negro Zico vestiria a camisa do Vasco. Mas aconteceu mesmo, há quase 10 anos, no dia 24 de março de 1993, no Maracanã. Em homenagem ao amigo e rival, o Galinho jogou ao lado de Roberto Dinamite na partida de despedida do atual presidente vascaíno, em duelo festivo contra o La Coruña. “A ideia foi dele (Zico)”, conta o atual presidente vascaíno, que não faz questão de dizer que faria o mesmo. “Se ele me pedisse, eu vestiria a camisa do Flamengo”, garante.
“Houve uma conversa e ele (Zico) se prontificou, foi um gesto pessoal dele. O Zico não pensou em outra que não fosse me homenagear. Foi muito gratificante, um gesto bonito, uma demonstração de carinho. Agradecer é pouco, por tudo que ele representa”, diz Dinamite.
O gesto foi, também, uma retribuição. Zico se diz grato por ter sido o Vasco o único clube rival presente na sua despedida. Na ocasião, o então presidente Antônio Soares Calçada presenteou o Galinho com uma placa comemorativa.
O placar do adeus de Roberto terminou em 2 a 0 para o clube espanhol, que contava na época com Bebeto, no início da sua carreira no La Coruña. “Queria ter terminado com a vitória, mas a presença dele foi o ponto maior. O resultado ficou pequeno”, declara.
Zico e Roberto foram, durante boa parte dos anos 70 e 80, os protagonistas de uma história em que a rivalidade entre Flamengo e Vasco cresceu, e rendeu alguns dos maiores embates dos mais de 60 anos do Maracanã. Isso desde o tempo de juvenis. “Mas era uma rivalidade sadia, diferente de algumas coisas que a gente vê hoje. Nunca falamos mal um do outro”, relembra Roberto sobre Zico, que completa 60 anos neste domingo, e que foi, segundo Dinamite, seu maior adversário em toda a carreira.
“A gente sabia que, quando ele estava dentro de campo, podia fazer qualquer coisa. Nem sempre era possível neutralizá-lo. Foi o grande jogador da minha geração”, concluiu Roberto, sem economia para elogiar Zico.
Uma dessas vezes em que o Vasco não conseguiu, mas chegou perto de parar Zico foi no Carioca de 1981. Após três clássicos, o Flamengo enfim bateu o rival, no jogo que ficou marcado pelo episódio do ladrilheiro Roberto Passos Ferreira, que invadiu o gramado. Um ano depois, o Vasco deu o troco e levou o título. “Era aquele Flamengo, campeão mundial. Por isso foi muito marcante”, disse Roberto, que elege as duas decisões seguidas como as mais marcantes da sua história pessoal no clássico.
No duelo particular das cobranças de falta, Roberto “premia” Zico como o melhor entre os dois. “Ele está fazendo 60 anos, então vou dizer que foi ele o melhor”, brinca. “Era fantástico. Quando ia bater, todos nós ficávamos nervosos. Era um tormento”, relembra.
“Houve uma conversa e ele (Zico) se prontificou, foi um gesto pessoal dele. O Zico não pensou em outra que não fosse me homenagear. Foi muito gratificante, um gesto bonito, uma demonstração de carinho. Agradecer é pouco, por tudo que ele representa”, diz Dinamite.
O gesto foi, também, uma retribuição. Zico se diz grato por ter sido o Vasco o único clube rival presente na sua despedida. Na ocasião, o então presidente Antônio Soares Calçada presenteou o Galinho com uma placa comemorativa.
O placar do adeus de Roberto terminou em 2 a 0 para o clube espanhol, que contava na época com Bebeto, no início da sua carreira no La Coruña. “Queria ter terminado com a vitória, mas a presença dele foi o ponto maior. O resultado ficou pequeno”, declara.
Zico e Roberto foram, durante boa parte dos anos 70 e 80, os protagonistas de uma história em que a rivalidade entre Flamengo e Vasco cresceu, e rendeu alguns dos maiores embates dos mais de 60 anos do Maracanã. Isso desde o tempo de juvenis. “Mas era uma rivalidade sadia, diferente de algumas coisas que a gente vê hoje. Nunca falamos mal um do outro”, relembra Roberto sobre Zico, que completa 60 anos neste domingo, e que foi, segundo Dinamite, seu maior adversário em toda a carreira.
“A gente sabia que, quando ele estava dentro de campo, podia fazer qualquer coisa. Nem sempre era possível neutralizá-lo. Foi o grande jogador da minha geração”, concluiu Roberto, sem economia para elogiar Zico.
Uma dessas vezes em que o Vasco não conseguiu, mas chegou perto de parar Zico foi no Carioca de 1981. Após três clássicos, o Flamengo enfim bateu o rival, no jogo que ficou marcado pelo episódio do ladrilheiro Roberto Passos Ferreira, que invadiu o gramado. Um ano depois, o Vasco deu o troco e levou o título. “Era aquele Flamengo, campeão mundial. Por isso foi muito marcante”, disse Roberto, que elege as duas decisões seguidas como as mais marcantes da sua história pessoal no clássico.
No duelo particular das cobranças de falta, Roberto “premia” Zico como o melhor entre os dois. “Ele está fazendo 60 anos, então vou dizer que foi ele o melhor”, brinca. “Era fantástico. Quando ia bater, todos nós ficávamos nervosos. Era um tormento”, relembra.