Luis Suarez perde a noção durante treino com time femininoCarrinhos em jogos de futebol podem ser perigosos, mas são comuns. Frontais, então, mais ainda, criando grande risco de lesão séria em quem sofre a falta. Imagina, então, se for uma mulher a atingida.
Luis Suarez, atacante uruguaio do Liverpool, não quis nem saber. Durante uma simples “roda de bobinho” do time do Liverpool com a equipe feminina do clube, que visitou os homens para um treino conjunto, ele perdeu a noção.
Quando uma das meninas recebeu a bola ele, que era o “bobo” da vez, deu um carrinho frontal nas pernas da jogadora. Ela conseguiu desviar e ficou em pé, enquanto Suarez saiu rindo. Momento “Joselito” do rapaz, que revelou que pode sair do Liverpool ao final da temporada
.Carrinho, o futebol não pode aceitar
Há alguns dias, a comissão disciplinar da liga francesa de futebol puniu o meia Valentin Eysseric, do Nice, com 11 jogos de suspensão, em razão de uma falta violenta que provocou uma grave lesão em Jérémy Clément, do Saint-Étienne, em partida realizada no início do mês.
Clément teve a tíbia e a fíbula fraturadas, foi operado, mas corre até o risco de não voltar a jogar futebol. Com a longa suspensão, Eysseric não joga mais pelo Nice até o final da temporada 2012/13.
É um caso muito triste, que deve servir de modelo para o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista e para qualquer entidade que tenha a responsabilidade de julgar atletas que insistam em tentar interromper jogadas adversárias com carrinhos por trás.
Apesar de a Fifa recomendar a expulsão de quem pratica esse tipo de infração, muitas vezes, os árbitros mostram apenas um cartão amarelo ou nem isso. Muitas vezes, o atleta que sofre o carrinho por trás permanece em campo. Mas, às vezes, vai parar numa mesa de cirurgia, caso de Jérémy Clément e, infelizmente, também do volante pontepretano Ferrugem.
Danielzinho disse que não teve a intenção de machucar o adversário e que pretendia apenas desarmá-lo. Ele falou a verdade. O jogo estava no começo, não havia rivalidade e o clima em campo não era de tensão. Ainda assim, o jogador do São Caetano, que nem expulso foi, merece uma suspensão igual ou maior do que a aplicada no jogador do Nice.
Ele não queria machucar Ferrugem, mas lançou mão de uma jogada perigosa demais e que, justamente por isso, é merecedora de cartão vermelho em todos os casos. A ideia da Fifa é punir todos os casos com muito rigor para evitar que outros atletas voltem a repetir a jogada.
O árbitro errou ao não expulsar Danielzinho. Deveria ter feito isso mesmo se Ferrugem se levantasse rapidamente para cobrar a falta.
O juiz falhou, mas a FPF tem a obrigação de reparar o erro e punir o atacante do Azulão de forma exemplar, de modo a mostrar a todos os jogadores que disputam o Paulistão que esse tipo de jogada não é aceitável.
No mais, resta torcer para que a recuperação de Ferrugem seja a mais breve e perfeita possível. Reserva utilizado com frequência, ele vinha subindo de produção e nete domingo teve sua primeira oportunidade como titular. Seus sonhos na Ponte Preta foram adiados por quatro, seis, sabe-se lá quantos meses por causa de uma jogada imprudente. Jogada que o futebol não pode tolerar.
Clément teve a tíbia e a fíbula fraturadas, foi operado, mas corre até o risco de não voltar a jogar futebol. Com a longa suspensão, Eysseric não joga mais pelo Nice até o final da temporada 2012/13.
É um caso muito triste, que deve servir de modelo para o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista e para qualquer entidade que tenha a responsabilidade de julgar atletas que insistam em tentar interromper jogadas adversárias com carrinhos por trás.
Apesar de a Fifa recomendar a expulsão de quem pratica esse tipo de infração, muitas vezes, os árbitros mostram apenas um cartão amarelo ou nem isso. Muitas vezes, o atleta que sofre o carrinho por trás permanece em campo. Mas, às vezes, vai parar numa mesa de cirurgia, caso de Jérémy Clément e, infelizmente, também do volante pontepretano Ferrugem.
Danielzinho disse que não teve a intenção de machucar o adversário e que pretendia apenas desarmá-lo. Ele falou a verdade. O jogo estava no começo, não havia rivalidade e o clima em campo não era de tensão. Ainda assim, o jogador do São Caetano, que nem expulso foi, merece uma suspensão igual ou maior do que a aplicada no jogador do Nice.
Ele não queria machucar Ferrugem, mas lançou mão de uma jogada perigosa demais e que, justamente por isso, é merecedora de cartão vermelho em todos os casos. A ideia da Fifa é punir todos os casos com muito rigor para evitar que outros atletas voltem a repetir a jogada.
O árbitro errou ao não expulsar Danielzinho. Deveria ter feito isso mesmo se Ferrugem se levantasse rapidamente para cobrar a falta.
O juiz falhou, mas a FPF tem a obrigação de reparar o erro e punir o atacante do Azulão de forma exemplar, de modo a mostrar a todos os jogadores que disputam o Paulistão que esse tipo de jogada não é aceitável.
No mais, resta torcer para que a recuperação de Ferrugem seja a mais breve e perfeita possível. Reserva utilizado com frequência, ele vinha subindo de produção e nete domingo teve sua primeira oportunidade como titular. Seus sonhos na Ponte Preta foram adiados por quatro, seis, sabe-se lá quantos meses por causa de uma jogada imprudente. Jogada que o futebol não pode tolerar.
