Não existe super-homem no futebol
Por mais que alguns meninos cresçam e sejam preparados fisicamente para lidar com esporte de alto rendimento, não há corpo que aguente tanta competitividade. Em um momento o corpo de todo mundo pede arrego. No futebol onde tem muito contato nem se fala. Com o Pelé foi assim lá na década de 1960, onde o esporte nem tinha tanta exigência física. Hoje em dia a coisa complicou mais ainda. Vejam o caso recente do Neymar. Esse menino tem apenas 21 anos e nunca se machucou (pelo menos que eu me lembre) em cinco anos de profissional. E olha que os adversário sempre desceram a lenha nele. Mas sua primeira lesão séria foi acontecer em um joguinho meia-boca contra o fraco Getafe pela Liga Espanhola.
Uma ressonância mostrou sérias lesões no tornozelo. E isso é muito ruim. Foi justamente uma artrose nos dois tornozelos que encerrou minha carreira de jogador. Estão falando em até um mês para o atacante se recuperar. Eu como brasileiro espero que isso aconteça corretamente e leve o tempo que levar. Afinal estamos às vésperas da Copa do Mundo e não podemos perder nosso maior craque.
Vale lembrar também que o próprio Messi, companheiro do Neymar no Barça, desfalcou os catalães em muitas partidas da última temporada por uma lesão. Dores musculares no adutor da coxa fizeram inclusive o argentino perder o reinado de melhor do mundo para o rival português Cristiano Ronaldo. Portanto, é sempre bom lembrar que super-homem só existe nos filmes e revistas em quadrinhos. No mundo da bola todo mundo é de carne e osso. Se não se cuidar, dança.
Ah, e vamos torcer para a recuperação do Neymar, senão no Mundial a coisa vai ficar feia, viu?