Vice-jurídico diz que haverá nova liminar

José Luiz Ferreira Almeida descarta risco de punição e afirma que a Lusa deve voltar a ter o direito de jogar Série A
José Luiz Ferreira de Almeida (D) ao lado do presidente Ilídio Lico / Marco Ambrosio/FolhapressJosé Luiz Ferreira de Almeida (D) ao lado do presidente Ilídio LicoJosé Luiz Ferreira Almeida assumiu o cargo de vice-presidente jurídico da Portuguesa no lugar de Orlando Cordeiro de Barros, que pediu demissão no dia em que a Lusa abandonou a partida contra o Joinville pela Série B.

Em entrevista ao repórter Guilherme Pallesi, da Rádio Bradesco Esportes FM, o advogado afirmou que não existe a possibilidade de a Portuguesa ser punida pela CBF. “Acredito que a Portuguesa voltará para Série A.”

Almeida acredita que o clube conseguirá novas liminares na Justiça. “As ações continuarão. Há outras ações que estão no aguardo de concessão liminar.”

A diretoria da Portuguesa se reunirá nesta terça-feira para definir qual atitude tomará no decorrer da competição. Segundo o vice-jurídico, a tendência é que o time do Canindé entre em campo enquanto não tiver liminar.

No entanto, ele tratou de explicar melhor as declarações do presidente do clube, Ilídio Lico, que havia jogado a toalha sobre a tentativa de voltar para a elite.

“O Ilídio Lico se refere a liminar que foi cassada. Mas as ações continuarão. O departamento jurídico entende que nossa liminar específica cassada poderá ter vigência nos próximos 15 dias.”

                         Resposta a Paulo Schmitt

Almeida ainda descreditou o procurador do STJD, Paulo Schimitt, que declarou existir a possibilidade da Portuguesa perder o jogo por W.O. e até ser rebaixada para a Série C.

“Posso garantir, não há a mínima possibilidade de a Portuguesa ser penalizada pelo fato ocorrido. Ela fez respaldada numa decisão judicial, de um órgão do poder judiciário, que dizia que a Portuguesa estava na Série A. Era uma decisão judicial legítima para poder tomar a atitude que tomou. A Portuguesa se retirou da partida e tornou-a inexistente.”

“Estamos falando de poder judiciário. Não estamos falando de um órgão administrativo julgador que é o caso do STJD vinculado à CBF. O Paulo Schmidtt não poderia dizer tal sandice. Porque a Portuguesa está respaldada em decisão judicial. E não vai ser o STJD dizer qual penalidade pode acontecer porque não tem esse poder”, finalizou.